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Para uma cronologia do projecto europeu

Sábado, 06.01.01

Urânio empobrecido: Gré­cia pede esclarecimentos à UE. A Gré­cia ape­lou à União Europeia para que se dedique a esclarecer os eventuais ris­cos da utiliza­ção de munições de urâ­nio em­pobrecido no Ko­sovo. O ministro da de­fesa grego, Akis Tsohatzo­poulos, pediu ao seu ho­mólogo da Suécia, que as­se­gura actu­almente a presi­dência da UE, para tomar medidas neste sentido. O governante grego disse ter fa­lado, na sexta-feira à noite com o ministro sueco, Von Sydow, de­pois de ter conver­sado também com os seus homó­logos itali­ano e belga, pedindo-lhe que a presidência da União Europeia (UE) promova uma ini­ciativa du­rante o pró­ximo conselho eu­ropeu de ministros da Defesa. Se­gundo adiantou, «os Estados Unidos coopera­rão inteira­mente para obter, no âmbito da NATO, uma imagem com­pleta da si­tuação». Tso­hatzopoulos recor­dou que os militares gre­gos efectuarem em Março, Abril e Maio de 2000 análi­ses no terreno, em Uro­se­vac (sul do Kosovo), re­gião onde estão estaciona­das as for­ças da Grécia (1.494 efectivos), afir­mando que não existia «qualquer pe­rigo». O ministro indicou ainda que as auto­ridades militares continuam a anali­sar um caso de leucemia de um militar grego, de­tectado em Agosto do ano pas­sado, que serviu na Bósnia entre 1997 e 1998 e de­pois durante seis meses na Albânia. O controlo sanitário dos 3553 soldados gre­gos que estive­ram no Ko­sovo e na Bósnia foi já iniciado nos hos­pitais militares de Salónica (norte) e Atenas. Uma equipa mi­li­tar e científica grega desloca-se na pró­xima semana a Urosevac para efectuar no­vas análises, informou.

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publicado por Joao Pedro Dias às 04:11

Para uma cronologia do projecto europeu

Segunda-feira, 01.01.01

Suécia assume presidên­cia rotativa da União Europeia. A Suécia, que ade­riu à União Europeia em 1995, assumiu na segunda-feira a presidência rotativa do bloco, por seis me­ses, tor­nando-se o pri­meiro país fora da zona euro a liderar o bloco de quinze mem­bros desde que a mo­eda única foi lan­çada oficial­mente em Ja­neiro de 1999. Enfati­zando mais a coope­ração prática do que uma mudança visioná­ria, a Sué­cia pretende co­locar a UE em «mares mais tran­quilos», após um turbu­lento ano 2000. O país quer ainda facilitar a entrada na UE de países can­didatos, além de combater o desemprego e pro­mo­ver questões ambientais, como a luta contra as chuvas ácidas, e a poluição nos mares Báltico e do Norte. A Bélgica, que irá as­sumir semelhantes funções no segundo semestre de 2001, presidirá os 12 países do grupo euro durante este ano, uma vez que a Suécia não integra a zona euro. Após o acordo firmado em Nice quanto à forma como o poder de decisão da UE de­veria funcionar no caso de mais seis países serem admitidos no bloco até o final da dé­cada, a Suécia anunciou, na altura, que um avanço polí­tico nas negocia­ções sobre o alarga­mento da UE seria uma das princi­pais medidas de sucesso durante a sua pre­sidência. A UE tem vindo a manter con­versações com 12 países, nomeada­mente do leste euro­peu, com vista a po­derem in­tegrar o bloco. Porém, o pro­gresso de­pende menos da presidência da UE e mais da rapidez com que os candidatos conse­guem ade­quar- se às re­gras e aos padrões do bloco. A Sué­cia pretende ainda enfati­zar, durante a ci­meira que decorrerá em Março, em Es­to­colmo, questões relaciona­das com o mercado de trabalho e a reforma das pensões – áreas sensí­veis e sobre as quais os líderes dos Quinze pretendem tro­car ideias e discutir as melhores práti­cas. Na política ex­terna, a Suécia re­pre­sentará a UE em contactos com o futuro governo norte-americano, de Ge­orge W. Bush, que assume funções a 20 de Ja­neiro.

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publicado por Joao Pedro Dias às 04:04