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N'O Dia em Análise do Porto Canal

Quarta-feira, 04.01.12

No programa O Dia em Análise do Porto Canal de hoje, onde também se falou de coisas da Europa - para além do comentário aos assuntos do dia que fizeram a actualidade desta quarta-feira.

 

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publicado por Joao Pedro Dias às 23:38

Grécia admite entrada em bancarrota se não tiver avaliação positiva da troika

Quarta-feira, 04.01.12

Desenvolvendo e concretizando notícia de ontem, aqui reproduzida:

 

"O Governo grego dramatizou hoje a dependência do país face aos credores internacionais, ao avisar que pode entrar em incumprimento da dívida se não conseguir a aprovação do plano de ajustamento até 2015. O cenário de uma entrada em incumprimento foi admitido pelo próprio primeiro-ministro, Lucas Papademos, revelando os receios do executivo sobre o agravamento da crise grega, quando se aproxima mais um exame da troika à implementação das medidas de ajustamento financeiro. O início do ano começou com um porta-voz do Governo a advertir, ontem, para a inevitabilidade de a Grécia sair da zona euro se não conseguir dos credores internacionais luz verde para receber o envelope financeiro que lhe permite assegurar os seus compromissos. A ideia contraria o discurso mais optimista revelado em Novembro pelo primeiro-ministro, quando Papademos foi anunciado o novo chefe do Governo, e nessa altura afastou qualquer cenário de saída da Grécia da moeda única. Mas, desta vez, deixou um outro alerta mais amargo, feito por carta às centrais sindicais e patronais gregas: não exclui um cenário de entrada em bancarrota, se o país não conseguir dos credores internacionais um acordo durante as negociações com as missões da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI). “A implementação do acordo para reduzir a dívida e a continuidade do financiamento do país está dependente disso. Sem este acordo com a troika e o financiamento subsequente, a Grécia enfrenta, em Março, o risco imediato de incumprimento desordeiro”, lê-se na carta, que a agência Bloomberg cita. As negociações com a troika começam em meados de Janeiro e vão centrar-se na definição de um “plano de ajustamento económico credível de 2012 a 2015”, espera Papademos. Terminadas as negociações, cabe à Comissão Europeia e ao FMI pronunciarem-se, actualizando o Memorando de Entendimento negociado em Maio de 2010, e aprovar, ou não, a libertação de uma nova tranche do financiamento externo. Pela frente, o Governo tem para um cumprir um ambicioso plano de privatizações – aquilo que atroika considera ser um dos pontos mais atrasados do programa de ajustamento –, avançar com novos cortes nas pensões e introduzir novas reformas no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as negociações para o perdão à dívida grega continuam de pé. O abate de cerca de 100 mil milhões de euros estabelecido em Outubro pelos líderes europeus ainda não está fechado e, segundo esperam os credores privados, um acordo definitivo pode ser concluído nos próximos dias." [Fonte]

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publicado por Joao Pedro Dias às 23:35

Presidente alemão pede desculpas mas recusa demitir-se

Quarta-feira, 04.01.12

"O Presidente da Alemanha, Christian Wulff, pediu desculpas por ter pressionado a imprensa a não divulgar uma notícia sobre um empréstimo de 500 mil euros que fez a um empresário amigo. Numa entrevista aos dois canais de televisão pública alemã, Christian Wulff retratou-se, admitindo que foi uma «atitude indigna» de um chefe de Estado, ainda assim deixou claro que não será por isso que irá renunciar ao cargo como pretende a oposição. Wulff rejeitou também a ideia de ser, a partir de agora, um Presidente à prova, asseverando que, nos últimos dias, recebeu um grande apoio de cidadãos e dos seus colaboradores. O Presidente da Alemanha, que pediu para ser avaliado só no final do seu mandato de cinco anos, em 2015, admitiu, no entanto, que a tentativa de pressionar o tablóide Bild a não publicar um artigo sobre um empréstimo de 500 mil euros que lhe foi feito por um empresário amigo «foi um grave erro», que disse lamentar, apresentado desculpas pelo seu comportamento perante milhões de telespectadores. Quando ao empréstimo que esteve na base das revelações do Bild, Wulff alegou que «não gostaria de ser Presidente de um país em que uma pessoa não pode pedir dinheiro emprestado a um amigo», apelando para mais respeito pela sua vida privada. O Presidente alemão contestou, na mesma entrevista, outras acusações de que terá depois obtido um empréstimo de um banco público a juros mais favoráveis do que o normal para liquidar o empréstimo em questão, e defendeu também o seu direito a passar férias na casa de empresários amigos, outra acusação de que foi alvo." [Fonte]

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publicado por Joao Pedro Dias às 23:30